terça-feira, 27 de junho de 2006

Adepto cai da estátua do Marquês de Pombal

«Pouco antes da meia-noite, um homem de cerca de 40 anos, que festejava a vitória de Portugal sobre a Holanda caiu do alto da estátua do Marquês de Pombal, em Lisboa, sobre uma rapariga e ficaram feridos, ele com maior gravidade.»

- Que música a rapariga cantou a seguir?
"It's raining man"

- Que lhe estava ele a gritar lá de cima?
"Ó boa, quero-te saltar em cima!"

sábado, 24 de junho de 2006

Ainda agora acabou...

... e já tenho saudades dos "meus meninos"....

Apesar de me terem dado cabo da cabeça durante o ano todo, agora acho que isto vai ser sossegado demais...

Pode ser que prò ano ainda lá vá ter :-)

Enfim... é uma vida "aleatória"....

terça-feira, 6 de junho de 2006

Hoje é dia...

6.6.6

segunda-feira, 5 de junho de 2006

Esta senhora é a Ministra???

"Há várias medidas que visam muitas vezes combater a indisciplina, como as aulas de substituição..."


Alguém pensará que as aulas de substituição acabam com a indisciplina??? Além de não ter nada a ver uma coisa com a outra, acho que só a agrava...

Apenas um dos muitos exemplos de quem não sabe o que diz, mas mesmo assim mantém a prepotência....

Chumbem este....

«Uma vez mais a Ministra da Educação mostra que não sabe nada do que é uma escola e da relação pais/professores. Vou dar um exemplo. Este ano tenho uma turma que vinha mal preparada do ano anterior. A minha primeira estratégia foi reforçar a quantidade de actividades, o que passava também por realizar TPC's e trabalhos individuais e de grupo em paralelo com as actividades das aulas. Setenta por cento dos pais opuseram-se porque os meninos ficavam muito cansados e que eu era muito exigente, e que eles eram apenas crianças e blá,blá, blá... Estão a ver a avaliação que eles me dariam, não é? Pois é, srª ministra, os pais NA SUA ESMAGADORA MAIORIA não compreendem os meandros do ensino... Lamentavelmente para todos nós, a srª também não. »
Anónimo (Professor em Lisboa)

domingo, 4 de junho de 2006

Quem chumba os pais?

« "- E este professor de Geografia que costuma vir sempre mal vestido para as aulas, fuma nos intervalos e deu dois testes surpresa e se atrasou na matéria... que nota leva?
- Um 2, um 2! - gritaram em uníssono os pais reunidos à volta da uma mesa cheia de pautas."
Esta é a caricatura que fica da avaliação dos docentes pelos pais dos alunos, porque o ministério não pôde, ou não quis, especificar de que forma eles poderiam entrar nesse exame. Pena porque com ela acabou por se esquecer o essencial, a necessidade de critérios mais rigorosos para recompensar, fazendo evoluir na carreira, os melhores e mais empenhados professores, distinguindo-os dos medíocres que, em muitos casos, só dão aulas porque não encontraram nada melhor para fazer.

Mas deveriam os pais participar na avaliação dos professores? É evidente que sim. Na Dinamarca, na Finlândia, na Noruega, mas em Portugal dificilmente.

Quando se sabe que os pais que procuram os directores de turma durante um ano são excepções e não regra; quando se ouve um presidente de uma associação de pais dizer que na escola onde anda o filho dele, com 1800 alunos, a associação só tem 30 associados, 15 deles fazendo parte dos corpos directivos; quando sabemos que muitos pais só se importam com o percurso lectivo dos seus filhos quando eles ameaçam chumbar, é caso para dizer que mais do que esperar que os pais avaliem os professores, é preciso saber, primeiro, quem dá notas a estes pais.

Os professores têm muitas culpas, os sucessivos ministérios da Educação têm muitas mais, mas é irritantemente autista não perceber que a culpa do falhanço educativo nacional é colectiva, a começar nos pais e acabar nos alunos. Por isso, vamos lá com calma com essa coisa de dar notas. O retrato do país real não é esse dos pais "elementos participantes da comunidade escolar".

O retrato mais próximo foi-me dado por um professor, dos que deviam levar boa nota pelo empenho por fazer o melhor numa escola degradada que não tem polivalente, nem polidesportivo. Procurado um dia por um dos raros pais que se preocuparam em ir à escola saber a razão dos maus resultados do seu filho, ele tentou convencer o encarregado de educação que talvez as coisas melhorassem se fosse mais exigente com ele em casa, convencendo-o a estudar. Resposta "Sabe, apanho a camioneta para a fábrica, na Maia, às 6 da manhã, chego a casa às 8, 9 horas. Não tenho força para me chatear com ele". »