... ou então assim não há a desculpa de não ter dinheiro... levanta e paga...

(O youtube achou que o conteúdo era sensível, apesar de não ter nada demais, e obriga a fazer login para poder ver o vídeo correctamente)
Sem o saber, a família e a sociedade vão formando delinquentes. A solidão e a correria, o predomínio do ter sobre o ser, a crença de que “o mundo é um brinquedo”, a difusão de referências éticas, o consumismo febril, o império das marcas... são alguns dos sinais do nosso tempo. E a escola é que paga. É que tem de salvar as famílias, regenerar a sociedade, tornar possível o laço social. Numa missão impossível e num processo de destruição psicológica dos professores. Também por isso é preciso acabar com o mito de “uma escola ao serviço da sociedade” e mobilizar a sociedade para estar ao serviço da escola. Eis as práticas eficazes de uma formação para a delinquência:
1) Comece desde a infância a dar ao seu filho tudo o que ele pede. Assim este crescerá convencido de que o mundo inteiro lhe pertence.
2) Não lhe dê qualquer educação moral. Espere que seja de maior idade para que possa decidir livremente.
3) Quando disser palavrões, ria-se. Isto animá-lo-á a fazer coisas ainda mais graciosas.
4) Não o confronte, não lhe diga que errou, que está mal algo que faz, pois poderia criar-lhe um complexo de culpa.
5) Apanhe tudo o que ele tiver espalhado: livros, sapatos, roupa, jogos... Assim, ele habituar-se-á a deixar os outros assumir as responsabilidades.
6) Deixe-o ler tudo o que lhe caia nas mãos e ver todos os programas que lhe apetecer. Tome cuidado para que os seus pratos, copos e talheres estejam bem esterilizados, mas deixe que a sua mente se encha de imundície, para que ele aprenda a considerar valioso aquilo que é lixo.
7) Discuta e brigue com o seu cônjuge na sua presença. Deste modo ele não se surpreenderá nem sofrerá demasiado quando a família se separar.
8) Dê-lhe todo o dinheiro que ele quiser gastar para que ele não suspeite que para dispor de dinheiro é preciso esforçar-se para trabalhar.
9) Satisfaça todos os seus desejos, apetites, comodidades e prazeres. O sacrifício e a austeridade poderiam frustrá-lo.
10) Ponha-se do seu lado em qualquer conflito que ele mantenha com os professores, vizinhos e amigos. Acredite que todos eles têm preconceitos contra o seu filho e, na verdade, só o querem prejudicar.
(in Correio da Educação, nº 245, 16 de Janeiro de 2006)
in CaminhaR...
Apesar da polémica gerada pela notícia publicada no Jornal Económico, o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Gilberto Madaíl, confirmou estar a ponderar intenção de pedir isenção de IRS para os prémios de presença de jogadores e treinadores da selecção nacional no Mundial’2006, prémios esses que, no caso dos jogadores, ascendem a 50 mil euros cada. Em declarações prestadas em Berlim, à margem de uma reunião da Comissão Executiva da UEFA, Madaíl frisou que "há leis que permitem que os jogadores de futebol que pratiquem feitos relevantes para o país tenham um benefício fiscal de não pagarem impostos dos prémios de jogos e, como tal, assiste-nos o direito de apresentar requerimento, enquanto por sua vez o Governo tem o direito de dizer que sim ou que não...".
1ª fase (antes de 1974): O aluno ao matricular-se ficava automaticamente chumbado. Teria de provar o contrário ao professor.
2ª fase (até 1992): O aluno ao matricular-se arriscava-se a passar.
3ª fase (actual): O aluno ao matricular-se já transitou automaticamente de ano, salvo casos muito excepcionais e devidamente documentados pelo professor, que terá de incluir no processo, obrigatoriamente um "curriculum vitae" extremamente detalhado do aluno e nalguns casos da própria família.
4ª fase (em vigor a partir de 2007): O professor está proibido de chumbar o aluno; nesta fase quem é avaliado é o próprio professor, pelo aluno e respectiva família, correndo o risco quase certo de chumbar...
5ª fase: Os alunos que saibam escrever o seu nome sem erros, nem precisam matricular-se. Têm acesso directo ao Conselho de Ministros como consultores privados do 1º Ministro, equiparados a Chefe de Gabinete, com direito a subsídio de almoço e de transporte. Os professores excendentários após esta reforma do sector serão despedidos com justa causa, porque é imperioso reduzir o número de supranumérários, dada a despesa que constituem para o depauperado erário público.